ASERGHC promove debate sobre os direitos, desafios e a saúde da população LGBT

Dia 28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais). A ASERGHC, junto com o coletivo gênero, raça e diversidade, promoveu, na tarde de quarta (28), uma roda de debate entre convidados e associados. Além da roda de conversa, houve a Pré-Feira das Mulheres Afroempreendedoras e roda de samba com Claudinha Barulho.

Os temas abordados foram o preconceito e a saúde da população LGBT. A pauta é uma das que mais necessita de diálogo com a área da saúde e a que menos tem acesso a ela. Para José Antônio, coordenador do coletivo da ASERGHC, atividades como essa são necessárias para fortalecer o movimento. Para Valmor Guedes, presidente da Aserghc, o debate e o respeito à diversidade fazem parte dos pilares defendidos pela associação.

Entre os convidados estavam Glória Crystal, primeira travesti do Brasil a assumir a secretaria dos Direitos Humanos em Porto Alegre entre 2014 e 2016, Cássio Tondolo, assistente social e residente do GHC, Álvaro Marcello Vogado, militante trans e membro da Unidade Popular pelo Socialismo e Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas. Além de Priscila Leote, ONG Outra Visão, Isidoro de Souza Rezes, ONG Outra Visão, e Magdiel Breves Brasil, técnico em enfermagem e trabalhador da UPA Moacyr Scliar.

“O Brasil é o país que mais mata LGBTS, sendo que a vulnerabilidade acontece principalmente na saúde, educação e na segurança pública”, disse Glória Crystal. Além disso, o Brasil ainda não tem leis específicas contra a LGBTfobia. Para Priscila Leote, a mídia acaba pautando a sociedade e as suas necessidades, sendo necessário que a população faça o recorte e não deixe que o fundamentalismo religioso impeça os avanços na área.

Entre os assuntos debatidos, estava a falta de mapeamento e tratamentos específicos para os LGBTS, principalmente para as travestis e transexuais. Além disso, foram mencionados os protocolos de atendimento que existe dentro do GHC, mas que ainda não são utilizados em muitos setores, principalmente na área médica.

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Fotos: Júlia Matos e Nathália Bittencurt / Comunicação ASERGHC