1º de Maio: Às ruas contra a reforma da previdência
O 1º de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, é uma data histórica para refletirmos sobre a importância da luta unificada. Neste dia, em 1886, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias com uma grande greve geral em todo os EUA.
Hoje, no Brasil, a realidade é de constante ameaça à direitos básicos conquistados após a redução da jornada de trabalho. No Grupo Hospitalar Conceição, além de defender nossos direitos, é necessário garantir a qualidade da rede de atendimento que o grupo integra. Nossos quatro hospitais, UPA Moacyr Scliar, Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Saúde são fundamentais para o acesso à saúde pública de milhares de pessoas por ano.
Os governos criticam o custo do GHC sem olhar para a importância e abrangência do serviço prestado através do Sistema Único de Saúde aos cidadãos de todo o RS. Infelizmente, os governantes só enxergam a possibilidade de lucro na privatização e terceirização da saúde, para eles e para as grandes empresas fornecedoras de insumos hospitalares e indústria de remédios.
Nosso histórico de mobilização coletiva e greves expressam nossa disposição contra governos autoritários e anti-povo. As trabalhadoras e trabalhadores precisam de centrais sindicais mais atuantes e combativas, que sejam ativas na construção de uma grande greve geral no país.
Em 2017, após a greve geral que paralisou o Brasil, estancamos a reforma da previdência de Temer (MDB). Acreditamos que esse é o caminho mais eficaz para defender novamente nosso direito à aposentadoria digna. É o momento de irmos às ruas, debater com os usuários do SUS e defender a qualidade do GHC e nossos direitos.