Todo apoio aos professores e estudantes! Defender a educação e saúde pública é dever de todos neste 15 de maio

Os serviços públicos vêm sendo desmontados ao longo dos governos e gestões. Dentre as áreas sociais que mais sofrem com a falta de financiamento e ausência de gestão técnica, estão a saúde, a educação e a habitação.

Neste ano o governo federal anuncia corte de 30% da verba destinada às universidades federais. Recentemente também foram cortadas bolsas de mestrado e doutorado de dezenas dessas universidades, comprometendo o andamento de pesquisas e início de novos projetos com novos alunos. Na UFRGS, por exemplo, o corte representa 31% da verba necessária para o custeio básico dos serviços de manutenção dos campi, e 65% da verba de capital universitário, utilizada para dar seguimento a os projetos de ensino. O corte na pós-graduação foi justificado com a suposta ociosidade de vagas, o que foi prontamente desmentido pelas reitorias. As bolsas suspensas já estavam destinadas à novos programas de ensino, e muitas já com estudantes selecionados para ocupa-las.

A verdade é que para “equilibrar” as contas públicas o governo federal decidiu priorizar o corte de orçamento na educação, ao invés de começar pelo próprio gasto com milhares de cargos de confiança e assessores, pelos privilégios da estrutura de governo, pelas verbas para publicidade governamental e pela suspensão das isenções fiscais às empresas devedoras e milionárias. Enquanto isso, mais recursos serão destinados a emendas parlamentares, com o objetivo evidente de comprar votos de parlamentares a favor da reforma da previdência.

Um país sem incentivos à educação não pode avançar em seu desenvolvimento social e econômico. No próximo dia 15 os professores estaduais do RS, os professores universitários, os servidores técnico-administrativos e o movimento estudantil estarão mobilizados em diversas escolas e universidades pelo país para barrar o corte de verbas e defender a Ciência e Educação Pública. Nós, trabalhadores da saúde pública, devemos nos solidarizar à luta dos educadores e estudantes e exigir respeito ao serviço público como um todo, do qual a maior parte da população pobre depende diretamente.