Confirmada suspeita de que não existem estudos de dimensionamento que justifiquem tecnicamente 220 horas para higienizador
A reunião do Grupo de Trabalho para o Redimensionamento da carga horária dos higienizadores realizada nesta sexta-feira, 11 de setembro, foi esclarecedora. Os representantes da gestão admitiram que utilizaram para a contratação dos higienizadores o mesmo estudo que havia sido usado para contratar a empresa terceirizada. Essa é uma evidência clara de subdimensionamento de pessoal.
Além disso, a ASERGHC e SINDISAÚDE junto com os representantes dos higienizadores, provaram que o dimensionamento de pessoal para o setor está errado. Segundo a legislação vigente, a relação de um trabalhador para cada 330 m² de superfície a ser limpa não foi respeitada no cálculo efetuado pela Direção para contratar higienizadores. “O GHC contabilizou nestes 330 m² apenas a metragem das dependências do hospital, sem considerar mobília, equipamentos, vidraças, paredes etc.”, ponderou o Presidente da ASERGHC, Valmor Guedes. Por isso, os trabalhadores sentem a carga excessiva de trabalho em seus corpos, refletindo-se em um número elevado de adoecimentos e afastamentos, explicou.
Na próxima semana, a Coordenadora da Saúde do Trabalhador do GHC, Dra. Mônica Villela Pereira, apresentará um relatório sobre a situação das doenças e afastamentos no setor de higienização para análise do GT. No dia 18 de setembro, tem também Ato-Vigília pelas 180 horas para higienizador. Todos/as os/as colegas estão convidados/as a se somar solidariamente à atividade que será no Pátio do HNSC, entre 13h30min e 16h. Participe!