Compactadora do GHC é interditada
Graves acidentes foram evitados graças às denúncias dos trabalhadores e da ação rápida dos membros da CIPA e das diretorias da Aserghc e do Sindisaúde. Após a visita da Força Tarefa do Ministério Público do Trabalho, em outubro de 2016, 38 providencias foram exigidas para adequação dos espaços de trabalho dentro do Hospital Conceição. No entanto, já se passaram três meses e ainda não foram realizadas todas as adequações exigidas no relatório do MPT, como é o caso da compactadora que estragou no inicio deste mês.
Após denúncias, a Aserghc, juntamente com outras entidades, verificou que a nova máquina que chegou está fora dos padrões para o local. Além disso, a nova compactadora foi utilizada sem estar aterrada, com o cabo de energia amostra e sem nenhuma proteção. Também chama atenção que o local escolhido para a instalação “provisoriamente” é no setor de transportes, próximo da UTI e do refeitório dos funcionários. Obrigando os funcionários da higienização a percorrer um longo trajeto até a dispensa do lixo com calçamento irregular.
Segundo Rudi Caldeira, membro do Conselho de Administração e diretor sindical da Aserghc: “é um absurdo que a compactadora permanecesse funcionando sem as mínimas condições de segurança, sem contar com a desumanidade que é, neste calor, a distância percorrida com os carrinhos até a compactadora”. Além disso, relatou sobre o perigo do uso do equipamento, visto que não existem as mínimas condições de segurança, já que a tampa da compactadora está sem amortecedor, o que evitaria risco de queda sobre o trabalhador.
Como solução provisória após a interdição, a direção do GHC alugou um caminhão para armazenar o lixo sem compactar. A ação está causando acúmulo de lixo, além de mau odor e precarização no serviço. Esta não é a melhor solução e não podemos admitir instalações provisórias com um assunto tão sério. Exigimos melhorias no setor, condições dignas de trabalho e que se cumpram as medidas.