Assembleia Geral aprova contraproposta dos trabalhadores

Na manhã desta terça-feira (16) aconteceu a primeira Assembleia Geral dos trabalhadores do GHC em 2018. Na pauta, estava a discussão sobre as medidas que a diretoria do GHC tem tentado impor para alterar e diminuir direitos do conjunto dos funcionários.

Diante disso, por unanimidade, as trabalhadoras e trabalhadores rejeitaram a proposta da gestão do complexo hospitalar. Em contrapartida, se posicionaram favoravelmente aos pontos de debate que os representantes da Aserghc e das entidades sindicais apresentaram para discutir coletivamente.

Dentre os temas debatidos estavam as condições para contratação de novos funcionários, que devem ser feitas para suprir a demanda do turno diurno e através de concurso público. Também foi levantada a necessidade de manter e valorizar o sistema do banco de remanejo, pois é o meio legal que possibilita colegas a solicitar troca de turno, passando pelo regulamento do próprio banco de remanejo e não por indicações pessoais e políticas. Outra demanda levantada é a regulamentação do turno de 12×36 horas, a fim de garantir condições dignas à todos os colegas, como o pagamento do adicional noturno a partir das 22 horas até o final do expediente de trabalho e as folgas mensais.

A partir de agora, com as reivindicações dos trabalhadores discutidas, os representantes da Aserghc e demais sindicatos apresentarão as decisões da assembleia geral para os representantes da gestão do GHC, em encontro que deve acontecer no dia 19 de janeiro. A assembleia geral foi um primeiro passo para refletir sobre as necessidades de cada local de trabalho.

O presidente Valmor Guedes enfatiza a importância da participação de cada vez mais funcionários: “Estamos iniciando 2018 com uma pauta que representa o interesse de quem trabalha diariamente no Grupo Hospitalar Conceição. Vamos conversar com cada colega em cada setor, e nos unirmos cada vez mais, para que nenhuma conquista seja ameaçada. Sabemos que os ataques aos nossos direitos seguirão além da reforma trabalhista, pois vem aí também a reforma da previdência. A resistência para manter o GHC 100% SUS e de qualidade sempre foi nossa marca, agora não será diferente. Não aceitaremos nenhum direito a menos.”

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Fotos: Júlia Matos / Nathália Bittencurt (Comunicação Aserghc)