ASERGHC promove debate sobre o mês do orgulho LGBT

Na tarde de ontem (26), o coletivo Raça, Gênero e Diversidade da ASERGHC organizou uma roda de conversa para falar sobre o orgulho LGBT. A atividade faz parte da comemoração aos 50 anos da Revolta de Stonewall, ocorrido na cidade de Nova Iorque em que travestis, gays e lésbicas sofreram repressão e violência policial.

Guilherme Gomes, residente do GHC no Programa de Saúde da Família e Comunidade e integrante da ONG SOMOS, comentou sobre a luta pela criminalização da homofobia e as possibilidades dos diferentes formatos pedagógicos de punir os infratores. Segundo Gomes, o Brasil é o país que mais mata e o que mais prende LGBTS no mundo. Porém não há dados oficiais do governo sobre o assunto, o que dificulta a criação de políticas públicas para população.

Marcelo Viva e Guilherme Gomes falando sobre o preconceito.

Já Daiana Santos, sanitarista e educadora social, falou sobre as necessidades de políticas e ações que afirmem e assegurem os direitos da população LGBT. Para Daiana, as ações educativas nas escolas são essenciais para evitar o encarceramento e agressão ao público LGBTs. Por último, Marcelo Viva falou sobre a temática dos pais pela diversidade e contou sobre a sua experiência com uma filha bissexual. Viva ainda trouxe a questão das escolas e o preconceito dentro da própria família.

Daiana Santos e Guilherme Viva.

O evento contou com a participação de associados, residentes e a comunidade. Ao final da atividade, os participantes receberam um botton com a bandeira LGBT e o símbolo da ASERGHC. O coordenador do Coletivo Raça, Gênero e Diversidade, José Antônio, anunciou que durante o ano teremos diferentes atividades sobre negritude, feminismo e direitos LGBT. Para saber mais é só acompanhar a página no Facebook ou site da ASERGHC.

Bottons distribuídos para os convidados.
Bandeira LGBT da ASERGHC.

Fotos: Júlia Matos | Comunicação ASERGHC