ASERGHC e o coletivo Gênero, Raça e Diversidade promove debate sobre construção da cartilha LGBT

A primeira reunião de construção da cartilha LGBT, organizada pelo coletivo de Gênero, Raça e Diversidade da ASERGHC, aconteceu na tarde de hoje (14) na UPA Zona Norte. O debate iniciou com a apresentação da cantora Sonia Bispo, seguido de um excelente debate sobre a construção da cartilha para os usuários e trabalhadores do SUS.

Entre os presentes, estavam técnicos de enfermagem, enfermeiros, atendentes e demais funcionários interessados em uma formação profissional voltada para o acolhimento da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Além da diretora de assuntos sobre Gênero, Raça e Diversidade do Sindisaúde, Ana Paula Capra.

Segundo a convidada Priscila Leote, integrante da ONG Outra Visão, Porto Alegre é a cidade pioneira no protocolo de atendimento para a população LGBT. No entanto, este mecanismo atualmente está defasado e não há uma política eficaz para o seu funcionamento. Já para Marcelo Rocha, médico e mestrando em Saúde Coletiva, é importante focar o atendimento no respeito ao usuário e nas políticas em defesa e na promoção dos direitos LGBT.

Durante anos esta parcela da população foi invisibilizada. Portanto, o objetivo da cartilha é oferecer aos usuários e trabalhadores mecanismos de combate ao preconceito através da informação, que facilitem o atendimento.

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